Tratamento de Estrias

Estria é uma atrofia tegumentar adquirida que surge quando as fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza da pele) se rompem e formam “cicatrizes”. As estrias ocorrem mais em mulheres, podendo ser discretas ou exuberantes. A ruptura das fibras forma lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão.

Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdomem (gravidez), mamas e dorso do tronco (homens). Inicialmente as lesões são avermelhadas ou róseas evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada, com pele de aspecto deprimido. Em pessoas de pele morena as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia. A pele na área afetada tem consistência frouxa.

O tratamento das estrias representa um desafio e os resultados nem sempre são satisfatórios. O ideal é que seja realizado logo que elas surjam, na fase em que são  recentes e rosadas. Os tratamentos conhecidos podem ser feitos de forma isolada ou em associação, sempre com acompanhamento médico. De acordo com o tipo da estria, o dermatologista deverá escolher o tratamento mais adequado a fim de obter o melhor resultado.

Estrias Recentes: cremes com ácido retinóico; microdermoabrasão; radiofrequência microagulhada, luz intensa pulsada, lasers fracionados não ablativos e ablativos, como o Erbium e o CO2.

Estrias Antigas: microdermoabrasão, radiofrequência microagulhada, lasers fracionados não ablativos e ablativos.

Os resultados dos tratamentos são variáveis, podendo tanto haver melhora importante quanto pouca alteração no aspecto.

As estrias devem e podem ser evitadas antes de se instalarem permanentemente. Um cuidado importante é controlar o ganho de peso, evitando que a pele sofra grandes distensões. O uso de cremes hidratantes, embora não haja evidência científica de correlação com a prevenção de estrias na gestação, é uma prática comum, sendo benéfica para a manutenção da qualidade da pele.